terça-feira, 28 de setembro de 2021

Tanta coisa aconteceu...

Oi, tudo bem? Eu sou a Ana Paula. Ou Ana. Ou Paula. A escolha é sua, está tudo bem. 

Qual eu gosto mais? Ah, eu acho "Paula" bem sonoro. Acho "Ana" doce. Ana Paula é muito "cara de mãe me chamando pra bronca". Inclusive, no primeiro texto aqui do blog, eu falei sobre o "NaPaula", como eu - muitas vezes - carinhosamente me chamo e que deu origem ao nome deste distinto local. Depois, se tiver um tempinho, eu acho que seria bem bacana começar por ele a leitura. Mas vamos em frente!

Bem, há dois anos não escrevia nada aqui. Tanta coisa aconteceu... Meus dois últimos posts foram memórias externadas de momentos bem difíceis que já passei. E eu os coloquei aqui para (me) lembrar que o momento em que eu estava (quando os publiquei aqui) não seria "eterno".

Eu havia acabado de ser demitida da empresa em que trabalhara por 12 anos. Doze anos. E eu estava meio desnorteada, sabe, precisava acender em mim a chama da esperança novamente. E assim os textos nasceram.

Bem...

No meio desse hiato temporal, veio a pandemia. Caramba. Eu me lembro perfeitamente que busquei as crianças na escola naquela sexta, 13 de março de 2020, achando que, ok, quarentena de 15 dias que, para mim, seria de, no máximo, 30. Cá estamos em 2021, mais de 1 ano e meio de uma luta insana contra um inimigo invisível que levou quase 600 mil brasileiros. Graças a Deus, chegaram as vacinas, mas muitos não tiveram acesso a elas a tempo. É muita dor ver pessoas perdendo seus amores...

No meio desse furacão, eu voltei a trabalhar, crianças em casa. A home virou office, virou school, virou um eterno acordar e dormir sem fim. Ansiedade bateu doído: medo do futuro, de não sair dessa bem, de não ver meus filhos, de parar num hospital, de morrer. PANDEMIA, né, podia acontecer com qualquer um.

Eu vi a balança bater nos 70kg, do alto dos meus 1,59cm. Compulsão alimentar, ansiedade e tendo que me equilibrar na minha lida materna atípica (eu já falei que tenho filhas autistas?). A pressão gritou, eu quase caí. E lá vamos nós de remédio. Tive medo da depressão, confesso. Quem já saiu da caverna uma vez sempre teme as sombras.

E chegou 2021. Sobrevivi. Sobrevivemos. As coisas seguem ruins, mas é um ruim diferente. A gente reclama, mas agradece por estar vivo (apesar de tudo). Não sei se você me entende.

As meninas seguem rumo ao melhor delas. Filipe fez 19 anos, você acredita? O Rico morreu (fez 1 ano ontem) e eu adotei uma cachorrinha de rua, a Mel.

Os dias, às vezes, passam vagarosamente rápido e rapidamente devagar. Mas a gente segue. Porque seguir em frente é o que nos resta!

Espero que goste do blog, que leia tudo, que comente, que me diga o que achou. Vou adorar saber!

Até a próxima!






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