segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Uma conversa ao pé do ouvido, um café e você...

Vamos conversar um pouco? Sem pressa, sem medo, só eu e você...

Será que já falei o quanto suas mensagens me desejando bom dia fazem dele realmente dias bons? Contei o quanto as músicas que me manda me fazem imaginar nossos corpos dançando no mesmo ritmo? 

É, talvez eu seja bastante repetitivo, mas é inevitável. Tudo relacionado a você e a quem se tornou em meu mundo, são os meus assuntos prediletos. Eu queria ver seu sorriso no noticiário, ver a alegria nos seus olhos estampando uma manchete de primeira página, descobrir que seu perfume atravessou a cidade, levando poesia a todos os corações amargurados. Ah, se as pessoas enxergassem como é feliz todo aquele que atravessa seu caminho, que é envolvido em seu abraço... É o instante em que a sua alma toca a do outro, e a gente se dá conta que ainda existe pureza neste mundo. 

Sua alma, ainda que tenha sido ferida e machucada, não é amargurada. Seus olhos, apesar de nada inocentes, não causam dúvidas. A sua voz e os seus passos mostram que você se tornou dona da própria história, e não há nada que seduza mais do que isso. Enlouqueço com som da sua voz. Adoro os áudios que me manda, e até peço desculpas por sempre demorar a lhe responder. Não é charme, nem preguiça, mas é que eu me perco repetindo cada um deles, só para te ouvir um pouco mais. Amo quando me liga ainda na cama, me dizendo que sonhou comigo ou que está sentindo falta do meu café. Fico lembrando do seu perfume no travesseiro, das pernas em cima de mim e de como acorda sempre bem-humorada, principalmente nos dias de sol. Adoro as marcas que ele deixa em sua pele, e a felicidade maliciosa em me mostrar cada uma delas. É a senha para que eu possa me perder mais uma vez em alguns dos detalhes que te fazem única: sua cor dourada, seu gosto de tangerina, a firmeza de suas mãos cravadas em minhas costas... Nesses instantes de perdição encontro razão para continuar vivendo, inspiração para enfrentar as segundas tediosas. 

Você foi a chuva de verão que chegou imprevisível: quente, deliciosamente caótica, e mudou de vez a minha vida. Arrastou a rotina para longe dos meus dias, me mostrou horizontes através dos seus olhos. Fez de mim um homem apaixonado, que ri idiotamente com alguma mensagem sua e que fica preocupado quando seu mundo estremece. Me encantei de tal forma com as preciosidades que carrega, que pinto quadros e imagino porta-retratos de uma família feliz. Eu sonhei um dia com uma felicidade bem diferente, e hoje vejo que meus conceitos eram todos vazios, até que encontrei você. Foi na simplicidade do seu sorriso e nas linhas do seu português bem escrito que perdi a necessidade de correr. Foi no momento em que senti a batida do seu coração aninhado em meu peito que encontrei a paz para minha alma. Uma paz que não sabia que existia e que agora não abro mão de sentir.

(Por Ana Santos, do blog Escritora em Construção - www.escritoraemconstrucao.com) - (Leia ao som de Me espera, Sandy & Tiago Iorc)



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