Os filhos, a mãe e a creche...
Quando minha mãe me
visitava no orfanato, a pior hora, segundo ela, era a da despedida. Tocado o
sino, os responsáveis tinham que sair por aquele enorme portão preto, sem olhar
pra trás...
Ela conta que ouvia meus gritos e meu choro mesmo quando já estava muito longe daquele lugar. Ecoavam...
O mesmo eco que está agora nos meus ouvidos, quando deixei Nanda e Duda na escola, após a sessão com a fono e a psicóloga.
Dói, dói bastante. Acho que dói mais que a culpa que a gente sente em não poder entrar, ficar e acalmá-las até que o choro cesse. Eu sei que elas não vão se lembrar de nada disso, eu sei... Mas dói. Toda terça dói...
#NaPaulaSeSentindoCulpadaEChorosa #BenditosHormônios
Ela conta que ouvia meus gritos e meu choro mesmo quando já estava muito longe daquele lugar. Ecoavam...
O mesmo eco que está agora nos meus ouvidos, quando deixei Nanda e Duda na escola, após a sessão com a fono e a psicóloga.
Dói, dói bastante. Acho que dói mais que a culpa que a gente sente em não poder entrar, ficar e acalmá-las até que o choro cesse. Eu sei que elas não vão se lembrar de nada disso, eu sei... Mas dói. Toda terça dói...
#NaPaulaSeSentindoCulpadaEChorosa #BenditosHormônios
Marcadores: creche, mãe chorona, Nanda e Duda, NaPaula, orfanato